Entenda a ordem de vacinação contra a Covid-19 entre os grupos prioritários
O
Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, elaborado pelo
Ministério da Saúde, estabelece uma ordem de vacinação para os grupos
prioritários. A seleção das populações com prioridade na imunização foi baseada
em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com
entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
O Ministério da Saúde optou por
priorizar a vacinação de determinados grupos para garantir o funcionamento dos
serviços de saúde, a proteção dos cidadãos com maior risco para coronavírus,
além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais. Para isso, foi
definida uma lista de grupos prioritários, que somam mais de 77,2 milhões de
brasileiros. Confira abaixo:
·
Pessoas com 60 anos ou mais
institucionalizadas;
·
Pessoas com deficiência
institucionalizadas;
·
Povos indígenas vivendo em terras
indígenas;
·
Trabalhadores de saúde;
·
Pessoas de 80 anos ou mais;
·
Pessoas de 75 a 79 anos;
·
Povos e comunidades tradicionais
ribeirinhas;
·
Povos e comunidades tradicionais
quilombolas;
·
Pessoas de 70 a 74 anos;
·
Pessoas de 65 a 69 anos;
·
Pessoas de 60 a 64 anos;
·
Comorbidades;
·
Pessoas com deficiência permanente
grave;
·
Pessoas em situação de rua;
·
População privada de liberdade;
·
Funcionários do sistema de privação
de liberdade;
·
Trabalhadores da educação do Ensino
Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio,
profissionalizantes e EJA);
·
Trabalhadores da educação do Ensino
Superior;
·
Forças de segurança e salvamento;
·
Forças Armadas;
·
Trabalhadores de transporte coletivo
rodoviário de passageiros;
·
Trabalhadores de transporte metroviário
e ferroviário;
·
Trabalhadores de transporte aéreo;
·
Trabalhadores de transporte
aquaviário;
·
Caminhoneiros;
·
Trabalhadores portuários;
·
Trabalhadores industriais.
O Ministério da Saúde recomenda que
os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano de Vacinação, de
acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com a
lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e municípios têm
autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar vazão à fila de
acordo com as características de sua população, demandas específicas de cada
região e doses disponibilizadas.
A pasta trabalha para que, de maneira
escalonada, a vacinação contra a Covid-19 seja ofertada para toda a população
brasileira de forma ágil, segura e simultânea. Desde o dia 18 de janeiro,
início da imunização no Brasil, mais de 7 milhões de doses já foram enviadas
aos estados.
O Governo Federal firmou três acordos
de encomenda tecnológica, que garantem mais de 354 milhões de doses ao longo de
2021:
·
Fiocruz/AstraZeneca: 102,4 milhões de
doses previstas até julho e em torno de 110 milhões no segundo semestre,
oriundas de produção nacional;
·
Instituto Butantan/Sinovac: previstas
46 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e 54 milhões no segundo
semestre;
·
Covax Facility: previstas 42,5
milhões de doses (10 laboratórios estão negociando o cronograma de entrega com
o consórcio).Fonte: M.S #informativosindsaerc #acsace #sus #direito #vacinabrasil #atençãoprimaria
#saude #justiça #covi19

Comentários
Postar um comentário