8° Gerencia Regional de Saúde da Paraíba capacita Agentes de Combate às Endemias para o uso do larvicida Natular (Espinosade)
A 8° Gerencia Regional de
Saúde realizou nas 10 cidades: Catolé do Rocha, Bom Sucesso, Brejo dos Santos,
Jericó, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, Brejo do Cruz, Belém do Brejo do Cruz,
São José do Brejo do Cruz e São Bento todas da mesma regional, uma capacitação com o novo
larvicida NATULAR ESPINOSADE que será usado pelos agentes de combate às
endemias em seu uso laboral.
Atualmente o inseticida usado pelos
Aces da regional de Catolé do Rocha/PB é o LIMITOR PIRIPROXIFEM
é um inseticida fisiológico juvenóide, análogo
ao hormônio juvenil, regulador de crescimento de insetos que atua como
inibidor de crescimento dos insetos, tendo como alvo as pupas, impedindo com
que se desenvolvam para adultos.
A capacitação foi dada por Pedro
de Araújo Barreto Neto Apoiador Regional da 8ª GRS, com a capacitação os
agentes de combate ás endemias receberam todas as orientações técnicas de
manejo do novo larvicida a base de Espinosade (Espinosina A + Espinosina D)
sendo derivado da fermentação biológica da bactéria Saccharopolyspora spinosa.
A formulação DT apresenta uma concentração 7,48% em forma de tabletes de 1,35g
com duas camadas, sendo uma camada efervescente para ação imediata e outra de
liberação lenta para ação residual, para o controle de Aedes aegypti e Aedes
albopictus.
As espinosinas pertencem ao grupo 5
(moduladores alostéricos dos receptores nicotínicos da acetilcolina) segundo o
Insecticide Resistance Action Committee IRAC.
O Ministério da Saúde
atualmente recomenda o larvicida espinosade para controle de Aedes aegypti em
substituição ao Piriproxifen atendendo as recomendações de manejo para prevenir
a resistência a inseticidas.
As ações de controle larvário
são voltadas para impedir a reprodução do Aedes aegypti, tendo como principais
atividades a proteção, a destruição ou a destinação adequada de depósitos e/ou
recipientes que podem servir de criadouros (caixas d’água, depósitos diversos,
pneus, etc).
O tratamento de alguns criadouros com o
larvicida deve ser considerado complementar e voltado a aqueles depósitos que
não podem ser eliminados ou manejados de outra forma.
Entre as ações preconizadas
está a visita domiciliar pelo agente de controle de endemias (ACE), na qual
deverá realizar orientação da população para adoção de medidas preventivas e
eventualmente o tratamento dos depósitos com larvicida. A inserção de ações
intersetorias, tais como o abastecimento regular de água e coleta de resíduos
sólidos, constitui-se atividade fundamental para impactar na redução da densidade
do vetor Aedes aegypti.
A substituição para o larvicida natular espinosade será gradativa e de acordo com o repasse por parte do Ministério da Saúde para as Regionais de Saúde do estado da Paraíba.. Fonte: Sindsaerc #acsace #informativosindsaerc #agentedeendemias #agentedesaude #sus #vigilânciaepidemiológica #atençãobasica #atençãoprimária #todoscontraadengue #natularespinosade #saúde
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