Previne Brasil: resultado de desempenho do 2º quadrimestre já está disponível


 A cada quatro meses, o desempenho dos municípios brasileiros na atenção primária é avaliado e tem impacto no financiamento federal. Nesse contexto, o Ministério da Saúde divulgou o resultado do segundo quadrimestre de 2022. O maior destaque está no quantitativo de municípios que alcançaram nota 10 no Indicador Sintético Final (ISF), que aumentou mais de cinco vezes em comparação com o período anterior.

“Saímos de sete para 39 municípios com nota máxima. Também aumentamos o número daqueles que conseguiram nota acima de nove”, destaca o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara. “Isso demonstra que o esforço que temos feito para a capacitação dos gestores municipais por todo o Brasil surtiu efeito. É importante destacar que o aumento da pontuação vai além de números e representa melhora na oferta de saúde para a população”, ressalta.

Mas infelizmente a grande realidade em grande parte dos 5.568 municípios brasileiros a maioria não gratifica os agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias e demais profissionais da saúde que componha a equipe saúde da família, o que na pratica muitos são cobrados para cumprirem metas e indicadores do Previne Brasil, mas não são gratificados, então cabe aos sindicatos, associações e lideranças cobrar dos gestores municipais com apoio dos secretários de municipais de saúde a implementação da lei municipal com base nas portarias vigentes do Previne Brasil.

Como conferir o desempenho do meu município?

Link: Ministério da Saúde divulgou o resultado do segundo quadrimestre de 2022

Para consultar a nota do ISF, acesse os "Painéis de Indicadores da APS" no menu inicial do e-Gestor. Essa ferramenta oferece várias opções de filtros (como “porte populacional”, “macrorregião de saúde” e “tipologia rural urbana”), que permitem a comparação dos resultados dos municípios no quadrimestre, de acordo com as características selecionadas. Basta clicar no botão “síntese” do Painel Indicador Sintético Final e escolher os filtros desejados. 

Também é possível consultar as informações de desempenho de cada indicador separadamente na página do Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (Sisab). Ele permite filtrar a localidade por região, estado, município ou nacional (na categoria “Brasil”). O gestor pode clicar em “ver em tela” ou em “download”, para baixar os dados.

Principais destaques

Os 39 municípios que alcançaram a nota máxima são de pequeno porte:

1.       Monte Santo do Tocantins (TO)

2.       Nova Rosalândia (TO)

3.       Novo Alegre (TO)

4.       Santa Rita do Tocantins (TO)

5.       Santo Inácio do Piauí (PI)

6.       Ararendá (CE)

7.       Choró (CE)

8.       Milhã (CE)

9.       Moraújo (CE)

10.   Tabuleiro do Norte (CE)

11.   Marizópolis (PB)

12.   São Domingos (PB)

13.   São Francisco (PB)

14.   Serra Grande (PB)

15.   Jacaré dos Homens (AL)

16.   Candeias (MG)

17.   Catuti (MG)

18.   Cristais (MG)

19.   Grão Mogol (MG)

20.   Mato Verde (MG)

21.   Olímpio Noronha (MG)

22.   Riacho dos Machados (MG)

23.   Santo Antônio do Retiro (MG)

24.   São Gonçalo do Abaeté (MG)

25.   Umburatiba (MG)

26.   Veredinha (MG)

27.   Guarani d’Oeste (SP)

28.   Guairaçá (PR)

29.   Bom Jesus do Oeste (SC)

30.   Cunhataí (SC)

31.   Peritiba (SC)

32.   Santa Rosa de Lima (SC)

33.   São Ludgero (SC)

34.   Serra Alta (SC)

35.   Fortaleza dos Valos (RS)

36.   Muçum (RS)

37.   Roca Sales (RS)

38.   Moiporá (GO)

39.   Turvânia (GO)

Entre os municípios de médio porte, o melhor desempenho foi o de Coruripe (AL), com 9,75, seguido de Limoeiro do Norte (CE), Penedo (AL) – ambos com 9,69 – Brejo Santo (CE), que tirou 9,68, e Acaraú (CE), com 9,65. Os cinco primeiros fazem parte da região Nordeste. Os de grande porte são liderados por Coronel Fabriciano (MG), com 9,94, Sobral (CE), 9,21, Passos (MG), Presidente Prudente (SP) - os dois com 9,07 cada - e Muriaé (MG), 8,92.

À frente das metrópoles – e também das capitais – desde o primeiro quadrimestre está Manaus (AM), com 8,37, seguida por Maceió (AL), 7,53, Curitiba (PR), 7,31, Porto Alegre (RS), 7,12, e Brasília, com 6,53. “Quanto maior o município, mais desafiador é atingir e superar as metas, pois o número de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) aumenta exponencialmente. Mesmo assim, muitas capitais estão aprimorando seus resultados e mostrando que é possível melhorar a qualidade da atenção”, acrescenta o secretário da APS. Fonte: MS/Sindsaerc #agentedesaude #agentedeendemias #direito #sindicatos #associações #lutasindical #PrevineBrasil #SUS #atençãobasica #atençãoprimária #vigilânciaepidemiológica #indicadores #desempenho #metas #equipesaúdedafamília  

 

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